Áreas de Negócios
Energia
Sustentabilidade é uma busca constante no Século XXI. O mundo pressiona cada vez mais por um mundo menos carbonizado e mais renovável, e essa pressão tem sido a base da expansão de fontes renováveis como a eólica, solar e até mesmo a hídrica – em que pese seu forte impacto ambiental.
Um aspecto importante é a queda nos custos globais das fontes renováveis, de forma geral – seja por força de regulamentações ou benefícios fiscais, seja por inovação tecnológica. O mercado também pressiona as empresas, em virtude do reconhecimento de que fatores ambientais, sociais e de governança desempenham um papel fundamental na determinação de risco e retorno dos negócios. Além disso, os consumidores de produtos que essas empresas produzem também exercem pressão para que se adote medidas mais sustentáveis.
Nesse interim, um dos fatores que influenciam as empresas na adoção de uma agenda de sustentabilidade são os compromissos assumidos nos Princípios das Nações Unidas para o Investimento Responsável e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU da reunião da COP 22 de Paris. Como efeito, das 100 maiores empresas da lista da Fortune, cerca de 60% possui algum tipo de estratégia de comprometimento com sustentabilidade energética
O Brasil se insere nesse contexto em posição de vanguarda. É do nosso país o pioneirismo na substituição de hidrocarbonetos por fonte renovável, na figura do programa Proálcool. Ainda, com grande capacidade hidroelétrica instalada, o Brasil apresenta uma das matrizes mais limpas do mundo em termos de geração de energia. Há, contudo, muito a ser feito.
Para fazer frente às necessidades futuras de investimentos no setor, o governo federal discute um novo marco regulatório para o setor. O novo modelo preconiza aumento da flexibilidade de aspectos do modelo do setor elétrico, permitindo gerenciamento dinâmico dos riscos sistêmicos e comerciais, sem precipitar escolhas definitivas.
Além disso, a busca por reequilíbrio financeiro e sustentabilidade dos projetos do setor direcionam as discussões para flexibilização de determinados aspectos do modelo do setor elétrico, visando permitir gerenciamento dinâmico dos riscos sistêmicos e comerciais, sem precipitar escolhas definitivas. É discutida ainda a alocação adequada de custos entre os agentes, bem como propostas de desjudicialização e melhor distribuição de renda entre os ativos do setor.
Para navegar através das regulamentações do setor, conte com o time de especialistas na indústria de energia da Pitmen.